Sugestões de acolhimento para os alunos do sexto ano.
"A grande escola é o amor: as exigências do amor levam a grandes heroísmos. Quando o amor é verdadeiro, o sacrifício não dói; o amor de um professor por seu aluno faz estimar como bem próprio aquilo que é mais do que um dever, é uma missão". 
Juan Luis Lorda
Leitura do texto "Cativar"
Aplicação Dinâmica 
Material
Coloque na lousa algumas sugestões de
perguntas pessoais, tais como:
- idade
- o que faz além da escola
- o que quer fazer no futuro
- passatempo predileto
- esporte favorito
E tudo o mais que você deseja saber ou ache importante na primeira
aula. Entregue o novelo de barbante a um aluno, diga que terá que segurar a
ponta do barbante e jogar o novelo para o aluno para quem vai fazer perguntas.
O aluno segura na ponta do novelo (que mantém
o tempo todo em sua mão) e joga para o segundo aluno, faz as perguntas
sugeridas e então o aluno que respondeu segura na parte do barbante e joga o
novelo para o próximo aluno, que deverá fazer o mesmo.
Ao final, haverá uma enorme “teia”, os alunos
riem muito, se divertem e por vezes têm que ajudar para que o novelo chegue ao
aluno que responderá as perguntas.
Reflexão
Após o jogo, já com a teia montada, pergunte
aos alunos:
Seria fácil fazer essa teia sem a ajuda dos
outros?
Foi necessária a ajuda de todos para que se
formasse?
A colaboração é necessária para se construir
alguma coisa?
Saber mais sobre os outros também promove uma
“ligação” entre as pessoas?
Até que ponto nos preocupamos com o outro que
está na outra ponta do barbante?
O que podemos dizer para essa pessoa?
Que ligações eu tenho com essa pessoa além do
barbante?
O que temos em comum?
Leitura Reflexiva "Os cegos e o elefante"
Há muitos
anos vivia na Índia um rei sábio e muito culto. Já havia lido todos os livros
de seu reino. Seus conhecimentos eram numerosos como os grãos de areia do Rio
Ganges. Muitos súditos e ministros, para agradar o rei, também se aplicaram aos
estudos e às leituras dos velhos livros. Mas viviam disputando entre si quem
era o mais conhecedor, inteligente e sábio. Cada um se arvorava em ser o dono
da verdade e menosprezava os demais.
O rei se entristecia com essa rivalidade intelectual. Resolveu, então, dar-lhes
uma lição. Chamou-os todos para que presenciassem uma cena no palácio. Bem no
centro da grande sala do trono estavam alguns belos elefantes. O rei ordenou
que os soldados deixassem entrar um grupo de cegos de nascença.   Obedecendo
às ordens reais, os soldados conduziram os cegos para os elefantes e,
guiando-lhes as mãos, mostraram-lhes os animais. Um dos cegos agarrou a perna
de um elefante; o outro segurou a cauda; outro tocou a barriga; outro, as
costas; outro apalpou as orelhas; outro, a presa; outro, a tromba.   O rei
pediu que cada um examinasse bem, com as mãos, a parte que lhe cabia. Em
seguida, mandou-os vir à sua presença e perguntou-lhes:   – Com que se
parece um elefante?   Começou uma discussão acalorada entre os cegos.
  Aquele que agarrou a perna respondeu: – O elefante é como uma
coluna roliça e pesada.   – Errado! – interferiu o cego que segurou a
cauda. – O elefante é tal qual uma vassoura de cabo maleável.   – Absurdo!
– gritou aquele que tocou a barriga. – É uma parede curva e tem a pele
semelhante a um tambor.   – Vocês não perceberam nada – desdenhou o cego
que tocou as costas. – O elefante parece-se com uma mesa abaulada e muito alta.
  – Nada disso! – resmungou o que tinha apalpado as orelhas. – É como uma
bandeira arredondada e muito grossa que não para de tremular.   – Pois eu
não concordo com nenhum de vocês – falou alto o cego que examinara a presa. –
Ele é comprido, grosso e pontiagudo, forte e rígido como os chifres.   –
Lamento dizer que todos vocês estão errados – disse com prepotência o que tinha
segurado a tromba. – O elefante é como a serpente, mas flutua no ar.   O
rei se divertiu com as respostas e, virando-se para seus súditos e ministros,
disse-lhes:   – Viram? Cada um deles disse a sua verdade. E nenhuma delas
responde corretamente a minha pergunta. Mas se juntarmos todas as respostas
poderemos conhecer a grande verdade. Assim são vocês: cada um tem a sua parcela
de verdade. Se souberem ouvir e compreender o outro e se observarem o mundo de
diferentes ângulos, chegarão ao conhecimento e à sabedoria.   
   (Conto do budismo chinês. Extraído de
DOMINGUES, Joelza Ester. História em Documento. Imagem e texto. São Paulo: FTD,
2012.)
DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO: FEITIÇO
   (convivência saudável)
Objetivo: Estimular as relações de confiança e amizade entre as crianças.
Material: Tarjetas de papel em branco, canetas, alunos sentados e em
círculo.
Procedimentos: Distribuir as tarjetas para as crianças;
cada criança escreverá na tarjeta o que o seu vizinho da direita deverá
fazer perante o grupo; 
o vizinho não poderá ver o escrito; 
depois que todos tiverem escrito, o professor falará que “o feitiço
virou contra o feiticeiro”; 
agora cada um vai fazer aquilo que propôs para o companheiro fazer; 
Analise, com o grupo, como a vida pode trazer surpresas e como são
nossas atitudes diante delas; fazer um “gancho” falando sobre as coisas que
acontecem diariamente na escola, durante o intervalo, na chegada, na saída da
escola, fatos inesperados, como esbarrões, tropeções de um colega... e como
reagimos; o que é correto fazer.
Cronograma - Período Manhã
Cronograma - Período Tarde





 




















 
 
 
 
 
