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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Sugestões para trabalhar o Projeto Africanidades

Abordar o tema racismo e escravidão em sala de aula 
 2ª fase do projeto.

1. Filme Quanto Vale ou é por quilo?
2. Texto: "A importância do negro para humanidade"
3. Slide: Invenções de negros
4. Letra da música: "Lavagem Cerebral"
5. Vídeo música "Lavagem Cerebral"
6. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais
7. Letra e vídeo "Racismo é burrice"







2. A IMPORTÂNCIA DO NEGRO PARA A HUMANIDADE
Essa é a história de um garoto chamado Theo que acordou um dia e perguntou a sua mãe:
"Mãe, o que aconteceria se não existissem pessoas negras no mundo?"
Sua mãe pensou por um momento e então falou: "Filho, siga-me hoje e vamos ver como seria se não houvesse pessoas negras no mundo".
E, então, disse: "Agora vá se vestir e nós começaremos". Theo correu para seu quarto e colocou suas roupas e sapatos. Sua mãe deu uma olhada nele e disse: "Theo, onde estão seus sapatos? E suas roupas estão amassadas, filho, preciso passá-las" .Mas quando ela procurou pela tábua de passar, ela não estava mais lá. Veja, Sarah Boone, uma mulher negra, inventou a tábua de passar roupa. E Jan E. Matzelinger, um homem negro, inventou a máquina de colocar solas nos sapatos
"Então… – ela falou – Por favor vá e faça algo em seu cabelo." Theo decidiu apenas escovar seu cabelo, mas a escova havia desaparecido. Veja, Lydia O. Newman, uma mulher negra, inventou a escova. Ora, essa foi uma visão… nada de sapatos, roupas amassadas, cabelos desarrumados. Mesmo o cabelo
da mãe, sem as invenções para cuidar do cabelo feitas por Madame C. J. Walker… Bem, vocês podem vislumbrar.. .
A mãe disse a Theo: "Vamos fazer nossos trabalhos domésticos e, então, iremos ao mercado". A tarefa de Theo era varrer o chão. Ele varreu, varreu e varreu. Quando ele procurou pela pá de lixo, ela não estava lá. Lloyde P. Ray, um homem negro, inventou a pá de lixo. Ele decidiu, então, esfregar o chão, mas o esfregão tinha desaparecido. Thomas W. Stewart, um homem negro, inventou o esfregão. Theo gritou para sua mãe: "Não estou tendo nenhuma sorte!" Ela responde: "Bem, filho, deixe-me terminar de lavar estas roupas e prepararemos a lista do mercado". Quando a lavagem estava finalizada, ela foi colocar as roupas na secadora, mas ela não estava lá. Acontece que George T. Samon, um homem negro, inventou a secadora de roupas.
A mãe pediu a Theo que pegasse papel e lápis para fazerem a lista do mercado. Theo correu para buscá-los, mas percebeu que a ponta do lápis estava quebrada. Bem… ele estava sem sorte, porque John Love, um homem negro, inventou o apontador de lápis. A mãe procurou por uma caneta, mas ela não estava lá, porque William Purvis, um homem negro, inventou a caneta-tinteiro. Além disso, Lee Burridge inventou a máquina de datilografia e W. A. Lovette, a prensa de impressão avançada. Theo e sua mãe decidiram, então, ir direto para o mercado.
Ao abrir a porta, Theo percebeu que a grama estava muito alta. De fato, a máquina de cortar grama foi inventada por um homem negro, John Burr.
Eles se dirigiram para o carro, mas notaram que ele simplesmente não sairia do lugar. Isso porque Richard Spikes, um homem negro, inventou a mudança automática de marchas e Joseph Gammel inventou o sistema de supercarga para os motores de combustão interna. Eles perceberam que os poucos carros que estavam circulando, batiam uns contra os outros, pois não havia sinais de trânsito. Garret A. Morgan, um homem negro, foi o inventor do semáforo.
Estava ficando tarde e eles, então, caminharam para o mercado, pegaram suas compras e voltaram para casa. Quando eles iriam guardar o leite, os ovos e a manteiga, eles notaram que a geladeira havia desaparecido. É que John Standard, um homem negro, inventou a geladeira. Colocaram, assim, as compras sobre o balcão.
A essa hora Theo começou a sentir bastante frio. Sua mãe foi ligar o aquecimento. Acontece que Alice Parker, uma mulher negra, inventou a fornalha de aquecimento. Mesmo no verão eles não teriam sorte, pois Frederick Jones, um homem negro, inventou o ar condicionado.
Já era quase a hora em que o pai de Theo costumava chegar em casa. Ele normalmente voltava de ônibus. Não havia, porém, nenhum ônibus, pois seu precursor, o bonde elétrico, foi inventado por outro homem negro, Elbert R. Robinson. Ele usualmente pegava o elevador para descer de seu escritório, no vigésimo andar do prédio, mas não havia nenhum elevador, porque um homem negro, Alexander Miles, foi o inventor do elevador. Ele costumava deixar a correspondência do escritório em uma caixa de correio próxima ao seu trabalho, mas ela não estava mais lá, uma vez que foi Philip Downing, um homem negro, o inventor da caixa de correio para a colocação de cartas e William Berry inventou a máquina de carimbo e de cancelamento postal.
Theo e sua mãe sentaram-se na mesa da cozinha com as mãos na cabeça. Quando o pai chegou, perguntou-lhes: "Por que vocês estão sentados no escuro?". A razão disso? Pois Lewis Howard Latimer, um homem negro, inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica. Theo havia aprendido rapidamente como seria o mundo se não existissem as pessoas negras. Isso para não mencionar o caso de que pudesse ficar doente e necessitar de sangue. Charles Drew, um cientista negro, encontrou uma forma para preservar e estocar o sangue, o que o levou a implantar o primeiro banco de sangue do mundo. E se um membro da família precisasse de uma cirurgia cardíaca? Isso não seria possível sem o Dr. Daniel Hale Williams, um médico negro, que executou a primeira cirurgia aberta de coração.
Então, se você um dia imaginar como Theo, onde estaríamos agora sem os Negros? Bem, é relativamente fácil de ver. Nós ainda estaríamos na escuridão.
 3. Slide: Invenções de negros
                     





























4. Letra da música: "Lavagem Cerebral"

Lavagem Cerebral - Gabriel O Pensador

Racismo preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
Infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral

Não seja um imbecil
Não seja um Paulo Francis
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco?
Aliás branco no Brasil é difícil porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda então olhe pra trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura então porque o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou...
Nasceram os brasileiros cada um com a sua cor
Uns com a pele clara outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral

Negro e nordestino constroem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
Um sujeito com a cara do PC Farias
Não você não faria isso não...
Você aprendeu que o preto é ladrão
Muitos negros roubam mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral

O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não para pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Qualquer tipo de racismo não se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo é racista mas não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
E se você é mais um burro
Não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você

5. Vídeo música "Lavagem Cerebral"


                                               
6. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais   
Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais


Racismo É Burrice (Ao Vivo)
Gabriel O Pensador


Salve, meus irmãos africanos e lusitanos
Do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar
Porque o sangue é mais forte que a água do mar"

Racismo, preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá
Para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente, infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente
Esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão
Na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral

Racismo é burrice

Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O que que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil
Porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raíz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final
Faça uma lavagem cerebral

Racismo é burrice

Negro e nordestino constróem seu chão
Trabalhador da construção civil, conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento
Ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia
Graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que o preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral

Racismo é burrice

O racismo é burrice, mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não para pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice

Racismo é burrice

E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você








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