ü Reflexão: Leitura “Você pode fazer a
diferença”
ü Concurso Olimpíada de Língua
Portuguesa “Escrevendo o futuro”
ü OBMEP
ü ITJM – Instituto Thadeu Jose de
Moraes – Ler e aprender
Informação: Lançamento
livro “A Arte das Crônicas e dos Contos”
Palestra “Cultura e
Comunicação”
Divulgação dos alunos vencedores
§ 2013 – Nathan de Melo – Conto “Minha
querida assombração”
§ 2014 – Sthefany – Conto – Um conto
realizado
§ 2014 - Ariadne – Crônica – Valor da Etiqueta
ü Seleção produções textuais para o 45º
Concurso de Cartas
ü Leitura Base Nacional Comum
Curricular e consolidação das intervenções efetuadas
Anexo: Texto Você pode fazer a diferença
Relata a Sra. Thompson
que, no seu primeiro dia de aula, parou em frente aos seus alunos da quinta
série e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por
igual.
No entanto, ela sabia que
isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno
garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com
os colegas de classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam
mal.
Houve até momentos em que
ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e
trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo,
era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos
alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A Sra. Thompson só fez
isso alguns meses depois que as aulas tinham iniciado e deixou a ficha de Teddy
por último. Mas, quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do
primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte:
Teddy é um
menino brilhante e simpático. Seus trabalhos
sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar
perto dele.
A professora do segundo
ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito
querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com
uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar
sendo muito difícil.
Da professora do terceiro
ano constava a seguinte anotação:
A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o
melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada
se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do quarto ano
escreveu: Teddy anda muito distraído e não
mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na
sala de aula.
A Sra. Thompson se deu
conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior
quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos
em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de
supermercado.
Lembra-se de que abriu o
pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira
faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela
disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de
perfume sobre a mão. Naquela ocasião, Teddy ficou um pouco mais de tempo na
escola do que o costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava
cheirosa como sua mãe.
Naquele dia, depois que
todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu-se a
mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos,
especialmente a Teddy..
Com o passar do tempo, ela
notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais
ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo,
Teddy saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu
uma notícia, em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na
vida.
Seis anos depois, recebeu
outra carta de Teddy contando que havia concluído o ensino médio e que ela
continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até
que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Theodore Stoddard, seu
antigo aluno, mais conhecido como Teddy.
Mas a história não
terminou aqui. A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava
para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no
dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e
também o perfume.
Quando os dois se
encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: Obrigado
por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso
fazer a diferença.
Mas ela, com os olhos
banhados em pranto, sussurrou baixinho: Você está enganado! Foi você que me
ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o
conheci.
* * *
Mais do que ensinar a ler
e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos
silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar provas
e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível
fazer a diferença...
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